sexta-feira, 29 de julho de 2011

Texto da Revista do Jornal (O Globo)


'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

      E, entre uma coisa e outra, leio livros.

      Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

      Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

      Primeiro: a dizer NÃO.

      Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

      Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

      Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

      Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

      Você não é Nossa Senhora.

      Você é, humildemente, uma mulher.

      E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

      Tempo para fazer nada.

      Tempo para fazer tudo.

      Tempo para dançar sozinha na sala.

      Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

      Tempo para sumir dois dias com seu amor.

      Três dias..

      Cinco dias!

      Tempo para uma massagem.

      Tempo para ver a novela.

      Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

      Tempo para fazer um trabalho voluntário.

      Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

      Tempo para conhecer outras pessoas.

      Voltar a estudar.

      Para engravidar.

      Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

      Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

      Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

      Existir, a que será que se destina?

      Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

      A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

      Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

      Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

      Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
      Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

      Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
      Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

      E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

      Martha Medeiros - Jornalista e escritora

Senti-me aliviada após a leitura desse texto, pois sou bastante consumista, compro coisas de que não preciso pelo simples prazer de comprar ou porque achei alguma coisa bonita. Hoje mesmo estava me sentindo culpada por mais uma compra exagerada e sem necessidade que fiz. Mas também penso que trabalho muito e que tenho que ter as coisas de que gosto e tenho vontade. Porém, a culpa foi pelo exagero mesmo e por ter passado as férias comprando demais. Ah, mas já que hoje foi o último dia de descanso, tá valendo!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANIVERSÁRIO DO LEI!!!

Sei que guardo datas demais, quem me conhece sabe disso. Mas essa data é lembrada por ser aniversário de um dos meus melhores amigos, na verdade, de um dos nossos melhores amigos, amigo da minha família. Nesse caso entenda-se por família eu, meu pai, minha mãe, minhas irmãs, meu marido, meu cunhado e o Júnior.
A família da Marli e do Lei é tudo de bom. Foi Deus quem nos deu o privilégio de conhecê-los quando o filho deles, o Bruno, tinha apenas 1 aninho e o Thales ainda nem existia.
Nosso convívio era de irmãos mesmo. Estávamos juntos em tudo. Dias de semana comendo traíra no bar em frente, o chamado Bip-Bip em Nova Era. Finais de semana espremidos na casinha do sítio. Na casa deles. Na nossa casa. Enfim, em tudo. Amigos nas horas alegres e tristes, em todos os momentos.
Ouço falar muito a expressão "sou amigo(a) de fulano (a) e sempre paro para pensar se são só colegas ou amigos de verdade. Porque amigo é muito mais que colega, mais até que irmão. Parece clichê: mas é aquele com quem estamos em todos os momentos da nossa vida, estando eles longe ou perto, mas nos apoiando e ajudando em tudo, em todas as situações mesmo.
Nunca me esquecerei da força que a Marly me dava quando não tinha muita coragem de dirigir para todo lado. E ela com suas maravilhosas e abençoadas orações só me apoiando.
O Lei com a sua bondade fora do comum fazendo de tudo por nós, desde buscar sorvete para nós até arrumar a parte elétrica da nossa casa, da loja que tínhamos, etc.
Estávamos em todas as situações juntos. Companhias maravilhosas. Mudaram-se para Ipatinga, mas quando vêm aqui choramos ao nos despedirmos porque a saudade deles dói de verdade.
É claro que estamos sempre em contato, mas que eu gostaria que eles morassem aqui em Juiz de Fora ainda, é claro que eu gostaria. Mas Deus sabe de todas as coisas.
Penso neles em várias ocasiões da minha vida. Outro dia estava pensando sobre o dia que bateram no meu carro e ficou uma platéia enorme assistindo. Uma das pessoas que assistia era considerada amiga pela minha família, mas naquele dia vi que a falta de iniciativa para pelo menos perguntar se eu precisava de alguma coisa ou o que tinha acontecido me fez lembrar que amigos de verdade são poucos. Analisando o caso pensei: se fosse o Lei ele tinha vindo me ajudar, me dar uma palavra, perguntar o que tinha acontecido, etc.
Só sei que hoje estou escrevendo para o Lei para o desejar muitos e muitos anos de vida e que ele continue sendo a luz que ele é na vida de tanta gente.
Peço a Deus que o abençoe e que realize todos os sonhos dele, pois se tem alguém que merece tudo de melhor, esse alguém é o meu (nosso) amigo Lei.

A FAMÍLIA DA DONA ODETE!!!

A Dª Odete é uma senhora maravilhosa que foi nossa vizinha antigamente, quando meus pais eram recém-casados. Ela e suas filhas ajudavam a minha mãe a cuidar de mim com muito carinho, por pura amizade.
Inclusive eu nasci no dia do aniversário de 18 anos da Sueli. A mãe diz que ela passeava comigo para tudo enquanto era lugar. Até colocava aliança no dedo esquerdo para os outros pensarem que era casada e que eu era filha dela.
A Célia e a Cláudia eram o máximo, brincavam comigo e com a Dani de tudo. Nós tínhamos paixão por elas.
O João, filho dela também gostava muito de mim e passeava demais comigo, segundo a mãe.
O Sr. Ramos e a Dª Odete me amavam demais, eu dormia na cama com eles muitas vezes e acordava de madrugada pedindo "bebel" que era "Mirabel" antigamente e wafer hoje. Daí o vício que quem me conhece sabe muito bem.
Pena que o Sr. Ramos já não está mais entre nós. Mas a Dª Odete continua a nos alegrar. Ela sempre diz ao pai que ele é muito bonito e que é um "terrão" de homem. Ele fica se achando com os elogios dela. Desde antigamente ela diz isso para ele.
Hoje estou escrevendo esse texto para falar deles, e principalmente pela Franciane, filha da Sueli, que fez uma amizade muito grande comigo via MSN. Ela é muito legal e conversa comigo quase todos os dias. Nos dias em que não nos falamos sinto falta dos nossos bate-papos. Ela tem um irmão, o Herald, que era chamado de Aline pela Sueli porque era enjoado que nem eu.
Eu fui dama de honra do casamento da Sueli e custei a achar uma sandália para entrar na igreja porque eu era (e ainda sou) muito chata para gostar das coisas.
Ah, e a Sueli é amicíssima da mãe até hoje e foi ela quem deu banho em mim, na Dani e no Júnior quando éramos recém-nascidos.
Tenho que falar também do vovô, que era o pai da Dª Odete. Ele me chamava de Nina e um dia o pai ia me bater e ele repreendendo-o disse: _"Sr. Batista, não bate na Nina perto de mim, não." E o pai imediatamente o obedeceu, pois o respeitava demais.
Nossa, é tanto coisa para contar. Mas o mais legal é que eu fugia para a casa da Dª Odete e quando alguém me procurava lá estava eu no meio da família que eu tanto amava.

MINHA NYÊZINHA DE VOLTA!

Nem acredito que estou perto da minha família toda novamente. O pai, a mãe, a Dani, a Nyêzinha, o Júnior e o Zé Hélio têm que estar ao meu redor para eu estar bem. Definitivamente não sei viver sem eles. Quando estão distantes não sou a mesma, sinto um vazio enorme. Que bom que todos já passearam, sem mim dessa vez (detalhe) mas já estão de volta. Perco o chão sem eles todos por perto. Obrigada, Deus, pela família abençoada que me concedeu.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

SAUDADE DA NYÊZINHA!

Hoje a Nyêzinha, minha Nyê ou Danyelinda vai chegar. Tô com muita saudade dela. Fez muita falta esses dias todos. A casa ficou diferente, com um vazio. Mas tudo o que é importante é que hoje ela chega. Obrigada, Jesus, por trazê-la de volta ao nosso convívio porque a saudade dói muito.


terça-feira, 26 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

EU AMO COCA-COLA!!! NINGUÉM SABE DISSO, NÉ? KKK

"Tudo de importante que conquistamos só vale mesmo a pena se puder ser dividido com quem gostamos. A gente é mais feliz quando não está sozinho: felicidade é para ser compartilhada, assim como Coca-Cola!"



sábado, 23 de julho de 2011

CONVERSA COM A MINHA PRIMA LIANNA!!!

Nossa, ontem fiquei muito feliz ao conversar pelo MSN com a minha prima Lianna. Ela mora em Brasília há um tempo porque era o sonho dela trabalhar e estudar lá. Mas com isso perdemos um pouco o contato, pois é bem distante e a falta de tempo sempre nos consome.
Eu sempre gostei demais da Lianna. Ela é alguns anos mais nova que eu e quando criança, mal havia saído das fraldas eu já dava aulinhas para ela e a ensinava várias coisas. Eu acho que contribuí para a inteligência imensa que ela tem. Fico orgulhosa.
É das pessoas que conheço a que escreve melhor. Sabe quase tudo sobre os mais variados assuntos e por isso gosto de conversar com ela. Além disso, é engraçada demais, tem um senso de humor difícil de alguém ter igual.
Ontem além de matar a saudade, ri muito com ela. Principalmente quando dei o maior furo escrevendo errado um palavrão. E olha que quase não falo, muito menos escrevo palavrões. Assim que notei o mico, comecei a rir e disse para ela sobre o que tinha escrito. E ela, muito delicada, riu meio sem graça.
Ah, sem contar que é a única pessoa com quem conversei ultimamente que não me cobrou de ter um filho.
Graças a Deus que existem pessoas como ela, que amam a gente independente de qualquer coisa.
Beijos, prima, você faz muita falta aqui. Mas pelo menos agora acho que vamos nos falar mais constantemente, o que já é alguma coisa.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SAUDADE DO TIO VAL!!!

Há dias em que sinto uma saudade imensa do Tio Val. Nossa, ele era tudo para mim: meu 2º pai, amigo, conselheiro, incentivador, etc, etc, etc. Meu Severino quebra-galho também. Fazia tudo o que eu queria e mais um pouco. Sinto falta disso também, não vou ser hipócrita. Mas sinto falta da companhia dele, de vê-lo lá em casa todos os dias. 
Acho que já falei dele aqui algumas vezes, mas para quem não lembra, ele era o irmão mais velho da minha mãe. Solteirão convicto, eu e as minhas irmãs éramos tudo para ele. Eu, principalmente, porque além de sobrinha era afilhada, quase uma filha mesmo. Era assim que eu me sentia em relação a ele. 
Ele me achava o máximo e sinto falta disso. Ele me admirava demais. E olha que eu ainda não tinha feito quase nada da vida quando ele morreu, em 04 de janeiro de 2001. Depois disso tirei carteira, casei, comprei carro, comecei a trabalhar, fiz viagens, e, tanta coisa que não dá nem para descrever. Mas acho que ele teria orgulho da pessoa que me tornei. 
Não sou nada demais, mas para ele com certeza eu seria, pois já me amava sem eu ter  conquistado quase nada e ser quase nada naquela época. Queria que o tempo voltasse para tê-lo de volta, mas sei que quem pode manda, e nesse caso, não vou discutir com Deus, que o levou, mas aceitar a situação, apesar de sentir uma saudade imensa dele. Faço que nem criança: finjo que ele foi viajar e pronto!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO(A), SE:...


1 - Fez curso de datilografia?

2- Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo(usando papel estêncil)?

3- Não ia para a escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo ou vários na cabeça?



4- Aumentava o rádio quando tocava Barão Vermelho,Engenheiros do Havaí, Pára-lamas e RPM?



5- Usava caneta de 10 cores com cheiro?

6- Viu a Gretchen cantar Conga La Conga, o Ritchie cantar Menina Veneno?



7- Jogava Enduro e River Raid no Atari? E Master System?




8- Tentou fazer o break do Michael Jackson?



9- Brincava de "Estátua", "Batata-quente", "Queimada", "Pega-pega", "Pique-esconde", "Estrela Nova Cela", "Forca",
"Cabra-cega", "Passa Anel","Boca de Forno", Amarelinha", "Casamento Atrás da Porta" e "STOP" (Uésssstopê!!!)?



10- Tinha Melissinha, botas sete léguas, catina, conga, kichute??? E sabia que o Tênis Montreal era o único anti-micróbio?

11- Comia "Lollo", antes de se chamar "Milkbar"?


12- Colecionava papel de carta?



13- Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã?




14 -E pulava elástico?




15- Usava aquelas chuquinhas de pano da Pakalolo?

16- Dançava lambada do Sidney Magal ou do Beto Barbosa? Ou corria pra dançar quando escutava a música "Chorando se foi,
quem um dia só me fez choraaaar...."?



17- Usou aqueles brilhos labiais que o pote tinha forma de morango? Ou aqueles brilhos tipo da Moranguinho?

18- Ploc Gigante? Chupava bala Soft? Bebia Crush? Comia bala Xaxá?



19 - Comprava Dip Lik, Mini-Chiclets e o pirulito que vinha com hélice,pra girar e voar (pirocóptero)?



20 - Teve o Pequeno Pônei, as Chuquinhas, Ursinhos Carinhosos, Peposo ou a Peposa?



21- Tinha os estojos com vários botões, com cola,durex,apontador... (o famoso estojo paraguaio).



22- Tinha aqueles relógios que vinham com várias pulseiras de cores diferentes para trocar? (Champion)



23- Leu a Série Vaga Lume?




24- Tinha aquela régua que ao bater no braço se enroscava como uma pulseira, a Bate-Enrola?



25- Usava aqueles brincos que vinham na cartela e se colava na orelha?



26- Tinha a mania de dançar Jazz, igual a mulher do Flash dance?



27- Usou polainas e tinha patins de prender nos tênis?



28- Colecionava as mini garrafas de refrigerantes??? E a mãe dizia que tinha veneno dentro para que a gente não bebesse...
E os ioios da Coca-Cola?



29- Respondia aos Questionários das colegas??? Normalmente, em um caderno, e a última pergunta era...
De quem vc gosta? Ou...Deixa uma mensagem para a dona do caderno...



30- Teve walkman AM/FM amarelo à prova d'água?


31 - Tem algum CD do Biafra? (Essa aí é dose)



32 - Usava biquínis "asa delta"?

MINHA FAMÍLIA VIAJOU E ME DEIXOU!!!

Minha família está toda viajando. Meus pais, o Júnior e a Dani foram para Ipatinga, para a casa dos nossos amicíssimos Lei e Marly. Tô aguando porque também queria ter ido. Mas como o meu pai sempre diz: _ alguém tem que trabalhar". E esse alguém no caso pode ser eu mesma.
A Nyêzinha está para Santa Catarina com o pessoal do balé dela. Saudade dessa menina, meu Deus!
Não sei como conseguirei ficar sem todos eles até semana que vem. Jesus me ajude.
Mas já que foram e me "abandonaram", aproveitem bastante, curtam todos os momentos e que Deus abençoe todos os minutos que ficarem longe de mim.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

DIA DO AMIGO!

Essas fotos são uma homenagem aos meus raríssimos, mas verdadeiros amigos e amigas. Obrigada por existirem. E olha que vocês são únicos. E eu também. Vejam!