sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O CAOS DE ONTEM...

Ontem foi tudo tão tumultuado que nem consegui escrever aqui o que eu queria!
Foi assim: desde terça à noite minha filha ficou meio febril, o que já me tirou do eixo, com toda a certeza.
Na quarta de manhã ela teria a consulta de rotina com o pediatra, que já estava marcada há um tempo. Durante este dia ela deu febre de manhã e à noite, o que me fez ligar para o médico, que pela manhã disse que ela não tinha nada aparentemente. Aí ele me falou para levá-la novamente na quinta. Aí começou o caos.
Eu estou com o olho esquerdo vermelho há uma semana + ou - e também não estou enxergando letras pequenas, como as da Bíblia que fica na minha bolsa. Também vou precisar renovar minha carteira de motorista, que vencerá em janeiro e estou com medo de não passar, já que da última vez, que eu estava enxergando bem melhor eu respondi no exame que um I era um 8. Então, há + de uma semana havia marcado uma oftalmo para ontem de tarde.
Quando o médico disse que ele também atenderia ontem de tarde, fiquei pensando: _ Não posso desmarcar minha consulta porque tô precisando muito, mas também não deve dar tempo de eu ir, já que eu não sei que horas que o médico irá atender a Yasmin.
Enfim...
Resolvi descer 12:30 porque eu sabia que o médico dela começa a atender 13 h. Chegando lá, fiquei na porta do consultório e pedi se ele poderia atendê-la 1º porque eu tinha médico também às 14 h. Ele, sempre muito prestativo, topou.
Yasmin agora se comporta como uma daminha na consulta. Linda! O médico a examinou e constatou que era garganta. Hora? 13:50. Meu médico? 14 h. Onde? Praticamente do lado do dela. Mas ela estava esquentando. Eu tinha que comprar o antibiótico e dar o analgésico para ela. Começou a chuviscar.
Fui a uma farmácia, não tinha o remédio, corri para a outra, achei. Ufa!
Mas daí pensei: o remédio para a febre baixar está no carro! Vou eu então, até a rua detrás da clínica para pegar o remédio. Nisso já suando e pingando! Dou o remédio a ela, que começa a dormir no colo da Ritinha, com febre e no ar condicionado, pois hoje em dia quase todos os lugares, ainda + quando são chiques, tem o maldito ar condicionado, que eu sempre odiei, independente dela.
Aí pergunto a moça da recepção, grávida e super mal humorada, se tinha alguém na minha frente. Ela mal me respondeu e disse que sim, + de uma pessoa. Pensei: _ E agora? Como a minha menininha com garaganta inflamada, febre, vai ficar dormindo no colo da Ritinha, no ar condicionado até a minha consulta terminar?
Percebi que um moço que estava pingando colírio nas pessoas era educado. Então resolvi perguntá-lo se tinha alguma sala sem ar condicionado em que a minha princesinha pudesse ficar para me esperar. Ele prontamente me disse que desligaria o ar. Nem acreditei! Que alívio! Abençoado moço!
Fui atendida, descobri, é claro, como previsto, que terei que usar óculos, o que odeio e não me acostumo, pois já fiz vários (dinheiro jogado fora). 
Quando a minha consulta terminou estava um dilúvio do lado de fora, eu enxergando embaçado devido aos colírios. Aí a Ritinha me falou para esperarmos um pouco a chuva diminuir.
Esperarmos! Mas não pararia tão cedo! Quando vi que dava, fui sozinha buscar o carro para pegá-las em frente o local onde estávamos. Me molhei toda, mesmo com sombrinha. Peguei uma blusinha para pôr na Yasmin para entrar no carro e saímos. Bom Pastor todo alagado. Vergonhoso! 
Chegando em Santa Efigênia passei praticamente num rio. Morrendo de medo, mas sem opção, pois tinha que chegar em casa e além do mais a menina já estava ficando enjoada, tadinha. Ah, e um carro passando no mesmo rio na traseira do meu carro. Então nem daria tempo de pensar, voltar, desistir de atravessar o rio. Daí pensei: _ E lá perto de casa, que quando chove assim também sempre alaga? Será que vai dar para passar? Arrisco ou não? Ainda no bairro vi um vizinho que passou naquela hora, buzinei, ele parou o carro e perguntei o que ele achava. Ele disse que ainda dava para passar.
Passamos, chegamos. Eu cansada demais, tensa demais e pedindo a Deus para que minha princesa melhore logo, pois ontem realmente foi um caos.



quinta-feira, 11 de setembro de 2014

PERDOA-ME, SENHOR!

PERDOA-ME, SENHOR...
Por cada vez que eu reclamo por tão pouco.
Por cada vez que sou ingrata.
Por cada vez que Te aborreço.
Por cada vez que ajo tão diferente do que Tu gostarias.
Por cada vez que vejo uma cena triste e aí sim, eu realmente sinto o quanto sou abençoada!
Obrigada por eu ter tanto diante de tantas pessoas que não têm quase nada. Não estou falando de bens materiais, pois levo uma vida confortável, porém, simples. Estou falando de ter saúde, família, filha, marido, pais, irmãs, raros, mas verdadeiros amigos. Ter condições de comer o que eu quero e quando quero. Enfim...
Perdoa-me porque quando vejo ou ouço cenas como a de hoje, sinto o quanto tenho que agradecer a Ti e sei que faço tão pouco, meu Deus!
Senta que lá vem a história:
Fomos ao McDonalds com o Júnior hoje para ele lanchar. Enquanto eu fiquei nos brinquedos com ele, a Dani foi pedir o lanche e voltou toda triste porque presenciou um senhor tentando comprar 2 casquinhas e uma água e o dinheiro dele não dava. Este estava com o filho especial. Quando a moça do caixa disse que ficava TUDO em 6,50 ele disse para deixar só uma casquinha e a água porque ele só tinha 5,00 reais.
Aí a Dani não sabia se oferecia para pagar a outra ou não com medo da reação daquele senhor que ela não conhecia. Tem gente que não aceita ajuda, a gente sabe disso! 
Enfim. O homem foi para a mesa e quando o filho viu que ele estava com a casquinha e a água, levantou-se e foi até os caixas falando alto com as moças que ele queria coca-cola. A Dani não pensou duas vezes, falou com uma das atendentes que podia dar a coca ao rapazinho que ela pagaria. 
Aí que me vem a vontade de pedir milhões de perdões a Deus, porque temos tanto se formos analisar. Podemos ir aonde queremos, quando queremos, comemos do bom e do melhor sempre.
Fico envergonhada de às vezes haver tantas situações tão tristes, graves, difíceis, seja de dinheiro, doença ou o que for, e eu, me estressando por muito menos.
Perdoa-me, Senhor!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

"A armadilha da mulher maravilha:

- Nasce um bebê no Xingu. Todas as mulheres da oca se mobilizam. A mãe está cercada de cuidados e apoio.
- Nasce um bebê no sertão das Minas Gerais. A avó, a bisavó, as tias, a prima cercam a mãe de cuidados.
- Nasce um bebê numa aldeia africana. Numa tribo em Maui. Numa cidadezinha no interior da Tailândia ou da Polônia ou da Inglaterra – a cena se repete. Na favela da Zona Norte as vizinhas e a tia que mora na laje de cima se encarregam de ajudar. E nas mansões dos jardins? Não são mais a avó e as vizinhas, mas as duas babás, a enfermeira, a faxineira, o motorista e o segurança.
Nasce um bebê em Copacabana, no apartamento 1104. A avó está trabalhando em tempo integral. O pai só tem cinco dias de licença. A vizinha do 1103 não só não ajuda, como sequer conhece, e ainda reclama do choro noturno. E a empregada diz que só ganha pra cuidar da casa. Ajudar à noite, nem pensar.
E aí temos esse fascinante fenômeno social: a única mulher do planeta que é deixada pra cuidar de um bebê sem nenhuma ajuda é a da classe media, urbana, ocidental. Pior: ela achava que ia conseguir…
Mas essa onipotência (culturalmente induzida, claro – e muitas vezes socialmente exigida…) só dura até o 5o dia, quando muito. Na segunda semana a mulher percebe que um bebê demanda demais. Precisa de atenção 24 horas, permanente. Que os intervalos do sono não são suficientes para que ela viva: descanse, almoce, tome um banho, respire, olhe pela janela, durma meia hora, atenda ao telefone, responda um email. E os cuidados muitas vezes exigem duas pessoas. Sem ajuda, é virtualmente impossível. A amamentação facilita e muito o cuidado, já que não é preciso tratar de mamadeiras, latas, esterilizadores e bicos. Mas é preciso tempo e descanso para produzir leite. É o clássico bordão, muitas vezes ignorado: um bebê só ficará bem se sua mãe estiver bem. Em alguns momentos, é crucial que a mãe volte a ser mulher – um indivíduo separado de sua filha, que precisa descansar, se cuidar, relaxar, pensar em outras coisas. Ela precisa desses momentos como o bebê precisa do seu leite.
Por isso, é preciso que tenhamos menos onipotência, e que reconheçamos que vamos sim precisar de ajuda. Para isso, é necessário planejamento: quem vai ajudar, como, quando. O pai vai segurar a onda nas noites? Até quando? A avó pode mesmo ajudar? E os conflitos que tantas vezes surgem nesse momento? Uma coisa é apoiar, acolher; outra, se intrometer ou criticar – fronteira sutil e muitas vezes rompida de forma inconsciente e perversa. A empregada vai cuidar da casa? Vai ter comida pronta? O patrão vai respeitar e não ligar para falar de trabalho?
Nos dias de hoje, a situação se complica ainda mais. Em nossos tempos hiper-conectados, de distrações múltiplas e permanentes e com enorme apelo, é dificílimo estarmos concentrados em uma tarefa. Muitas vezes a futura mãe se ilude e acha que vai amamentar, trocar fraldas, ver a novela, passar email de trabalho, estudar para o concurso e postar no Facebook, ao mesmo tempo, já nos primeiros dias de vida do recém nascido.
E como se a situação em si já não fosse complicada o suficiente, aparecem outros obstáculos: o marido quer ensinar a colocar o bebê no seio (com a melhor das intenções), dizendo que ela está fazendo errado; a mãe (avó do bebê) diz “mas o que custa dar uma mamadeirinha, ele chora tanto”; as amigas dizendo que pra elas foi muito simples, que fizeram assim ou assado e que você está fazendo tudo errado; a prima exibicionista cujo bebê dorme bem, mama bem e “não dá nenhum trabalho”…. e a sociedade toda dizendo que se você não consegue amamentar seu bebê e cuidar dele integralmente, é porque não tem competência.
Reproduzo aqui um depoimento da Chris Nicklas em seu site:
“Amamentar é…” que descreve essa situação de forma muito concreta e emocionante:
“Tantas pessoas entraram na minha casa com a intenção de ajudar! Nossa, nem sei dizer… Quantas realmente me ajudaram? Conto nos dedos!
Qual será o problema? Por que é tão difícil se abrir para enxergar o que o outro precisa?
Me recordo de uma situação em específico. Eu com o mamilo esquerdo inflamado sofrendo por ainda sentir dores no aleitamento materno, apesar dos meus filhos já estarem com três meses. As pessoas passando por mim dizendo barbaridades do tipo:
- É assim mesmo, vai calejar…
- Dê a mamadeira! Olha o que você está fazendo com você mesma, pra quê?
- Dê o peito assim mesmo! Não pode estar doendo tanto assim!
As horas passando e o meu desespero aumentando. Minha consulta médica já estava marcada. Mal eu sabia que estava com sapinho e por isso voltava a ser dolorido amamentar. Meu estado emocional não me permitia enxergar um palmo na frente do nariz!
Muito bem, numa certa altura chega minha sogra em casa. Me olha e fica devastada com o meu estado. Minha cara era de puro desconsolo. De repente ela me lança a seguinte pergunta:
- Minha filha, o que você precisa? Me diga o que fazer para te ajudar…
Meus olhos se encheram de lágrimas. Uma pergunta tão simples e tão rara de se ouvir.
Ficamos ali nos olhando, enquanto meu coração transbordava de tantos sentimentos e emoções.”
O que a mulher precisa no momento da amamentação é apoio de verdade. Apoio aberto, honesto e atento. Ela não precisa de crítica, ensinamentos verticais, lições de moral ou prescrições autoritárias. Muito menos de conselhos sobre mamadeiras. Ela precisa de espaço psíquico, tempo e um mínimo de estrutura para se dedicar ao bebê. E de apoio técnico, prático, de que falaremos mais adiante.
Aliás, esse é um importante papel que o pai pode exercer nesse momento da vida familiar, o nascimento de um filho. Tão ou mais importante quanto trocar fraldas, ninar e dar banho, é garantir que o binômio mãe-bebê vai ter paz e tranquilidade para se conhecer, se conectar, evoluir em direção a um bom desenvolvimento e a uma amamentação bacana. Para isso, cuidar da casa, e garantir que esteja em ordem; comida na geladeira e contas em dia; atender o telefone e dar conta dos palpiteiros; receber as visitas e oferecer as desculpas pois a mamãe agora está descansando… e estar atento às necessidades da sua mulher.
Gosto de comparar a família neste momento do ciclo vital com o átomo: no núcleo central, mãe e bebê recém nascido – próton e nêutron – numa relação de simbiose e magnetismo. Em torno deles, o elétron, não diretamente envolvido na troca nutritiva mas fundamental no equilíbrio de energias, nas trocas afetivas, no cuidado com a família."
Por Dr. Daniel Becker (médico pediatra)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

QUAL A SUA PRIORIDADE?

Tenho pensado muito sobre qual é a minha prioridade. E a resposta está estampada na minha cara, nas minhas atitudes, na minha vida como um todo. 
A minha é a Yasmin, minha filha amada, menina-benção, presente de Deus.
A minha família e o meu trabalho sempre foram prioridade para mim. Meus pais, irmãs, marido, sobrinho sempre foram e serão tudo. Mas incomparável é o amor que tenho pela minha filha.
Fico numa correria louca para dar conta de tudo: casa, trabalho, cuidar dela da melhor forma possível. Às vezes passa pela minha cabeça se eu não deveria parar de trabalhar, diminuir a rotina de quem faz-tudo. Mas aí penso que logo, logo ela crescerá, terá uma vida praticamente independente da minha e eu poderei arrepender de ter largado o meu emprego e tal.
Enfim...
Muitas vezes penso...
Será que isto ou aquilo vale a pena?
Não sei, só sei que verdadeiramente ser mãe vale muito a pena. E me volta a pergunta:
Qual a sua prioridade?
A minha é a Yasmin e sempre será!

sábado, 9 de agosto de 2014

SER PAI É MUITO MAIS QUE...

Ser pai é muito mais que...
ter um filho. 
Filho quase todos podem ter.
Mas ser pai...
Ah, isso nem todos são...
Ser pai é muito mais que dar presentes, é dar a presença, doar o tempo disponível e possível que se tem ao filho.
Não adianta dar bens materiais, se não der carinho, atenção, amor...
Eu agradeço muito a Deus pelo pai que eu tenho, que é o melhor, sem dúvida. Amigo, conselheiro, exemplo, trabalhador, são tantas qualidades que posso dizer sem ser clichê que tenho o melhor pai do mundo.
Não concordo com essas mensagens de véspera do dia dos pais dizendo milhões de coisas bonitas a todos os pais, pois pais de verdade nem todos são.
Ser pai vai muito além de ter um filho com alguma mulher, seja ela esposa, namorada, noiva, enfim...
É preciso ser presente em todos os sentidos na vida dos filhos. É claro que não há ninguém perfeito, mas que dá para procurar fazer o máximo, ah, sim, isso dá.
Concluindo, temos que comemorar sim, não a vida de todos os pais, mas daqueles que realmente merecem esse título, que penso ser o melhor na vida de um homem de verdade.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

DE REPENTE... EU PERCEBO...

Outro dia vi um cabelo branco em minha sobrancelha. Aí pensei: _ agora já era mesmo, pois não vou pintar as sobrancelhas como faço de vez em quando com os cabelos, que se eu deixar já estão alvos como a neve.
Também ando percebendo que não estou enxergando mais letras muito pequenas, como as da Bíblia, ou seja, já preciso de uma Bíblia com letras gigantes.
Fui tirar uma foto com a minha filha outro dia e na hora que sorri, notei pés-de-galinha.
Enfim, não está dando para disfarçar nem mentir para mim mesma, estou envelhecendo!
Fora outros sinais, como minha coluna, que vive travada e tal.
Não estou reclamando, pois até que estou envelhecendo bem, já que não uso cremes, não passo filtro solar, não faço tratamentos de nenhum tipo e tal.
Só estou constatando que de repente... percebo algumas coisas depois que trintei.
Só sei que eu estou vivendo a melhor fase da minha vida, pois sou mãe e minha filha me alegra noite e dia.
Só tenho a agradecer a Deus por tudo.
O que eu for percebendo de repente, ah, deixa para lá...

sexta-feira, 4 de julho de 2014

VOLTANDO A PENSAR EM MIM...

Depois de 2 anos vividos EXCLUSIVAMENTE pensando em minha filha, vou voltando aos pouquinhos a pensar em mim.
O que isso quer dizer? Que ela foi e sempre será a minha prioridade, mas que agora, pelo menos de vez em quando dá para pelo menos passar um batom, tirar um tempo para ir à manicure, comprar roupas para mim, etc.
Mas como assim? Eu não conseguia fazer nada disso? Sim, não conseguia e nem fazia questão. Por que, perguntariam alguns? Não dava para conciliar as coisas?
Não.
Minha filha mamou no peito até dias antes de fazer 2 anos, o que me prendia bastante, mas confesso, era bom demais. Vou dizer até que ando com saudade daquele nosso chamego todo. Além disso sou o tipo de mãe que vive pela filha. Respiro pensando nela, trabalho, como, saio, passeio, etc. Enfim, ligada nela quase as 24 h do dia.
Mas agora que ela tá "maiorzinha", as coisas vão ficando + tranquilas. Ou não, já que está na fase de subir nas coisas, enfrentar desafios, não tem medo de nada?
Penso nela quase o tempo todo, mas já consigo ser um pouco mais mulher além de mãe, algo que até há pouco era inconcebível para mim.
De qualquer forma é bom frisar que ela é tudo o que eu tenho, preciso dela para ser feliz, é parte de mim, amor maior, inimaginável...

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EU SEMPRE DEFENDEREI AS MÃES...

A menos que alguma delas faça algo muito grave, eu sempre defenderei as mães.
Mãe sempre tem razão, uma vez que sempre quer o melhor para o filho. 
Estou falando de mãe de verdade, com M (maiúsculo) - me desculpem o pleonasmo, mas não resiti.
Mãe não erra, pois sempre faz tudo e diz tudo pensando no bem do filho. Se sua mãe te corrige é porque é preciso, se ela te dá um conselho, segue-o mais que depressa, pois com certeza você se dará bem.
Eu até concordo que mãe às vezes é chata, pega no pé da gente, extrapola, exagera, etc, já que eu mesma já sou assim, e olhem que sou mãe de 1ª viagem e minha filha só tem 2 anos. Coitada dela, nem sei se tanto amor e proteção serão realmente bons demais ou acabarão atrapalhando a vida dela!
Mas o fato é que estou escrevendo para dizer a todos os filhos para que amem suas mães, as respeitem, as ajudem, cuidem delas, façam tudo o que puderem por elas enquanto estão vivas, bem, com vocês.
Opa, peraí, parece que estou dando lição de moral? Desculpem-me, mas isso tudo serve para mim também. 
Só estou escrevendo porque depois que me tornei mãe vi o quanto é importante ter alguém que nos deu a vida ao nosso lado em tudo, para tudo, em todos os momentos.
Se sua mãe te xingar, defenderei ela, se te bater, também, se achar que algo não é bom para você, também...
Enfim, sou a maior defensora das mães.
Ah, e não custa frisar que na Bíblia Sagrada, que é o maior e melhor livro que existe, se diz:
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

Êxodo 20:12
"Honra teu pai e tua mãe, como te ordenou o Senhor, o teu Deus, para que tenhas longa vida e tudo te vá bem na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá." (Ex 20,12)


Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

Êxodo 20:12
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

Êxodo 20:12

sexta-feira, 23 de maio de 2014

OS SEUS DOIS ANOS...

Filha, os seus dois anos mudaram completamente a minha vida. Desde que fiquei grávida, minha vida mudou muito, porém desde que você nasceu vivi os dois anos mais lindos e intensos da minha vida.
Passei a ser muito mais apressada, preocupada, amada, acarinhada, esbaforida, cuidadosa, enfim, mudei demais, mas para melhor, eu creio.
Sei que tudo é uma questão de fase, que iremos passar por várias diferentes, encantadoras e desafiadoras.
Ser sua mãe é realmente a melhor coisa que aconteceu na minha vida!
Sou feliz demais contigo, ter você é presente de Deus, é inexplicável, pois é bom d+. Chego a sentir dor de amor por você!
Podem me chamar do que quiserem, meterem o bedelho em nossa vida, etc, porque o que importa é o que vivemos todos os dias. 
Farei sempre o que eu achar ser o melhor para você e penso que nestes 2 anos que você completou ontem tentei o tempo todo somente te amar e cuidar de você da melhor forma possível.
O nosso amor é grande demais, amiga, minha melhor amiga!
Os seus dois anos...
Eles me fizeram perceber o quanto te amo e sou amada por você, princesinha!


sábado, 17 de maio de 2014

O NOSSO AMOR, FILHA...

O nosso amor, filha...
Nunca será compreendido, entendido, decifrado, etc, pois ele é inexplicável. Somente nós duas sabemos o que sentimos uma pela outra.
Posso até estar errando em te amar demais, cuidar demais, mimar demais, super-proteger demais, mas não consigo ser diferente.
Porém, especialmente hoje estou escrevendo para falar da parte do nosso amor que envolve o aleitamento. Você mamou até dia 13 de maio de 2014, dias atrás. E isso porque o meu peito ficou bem ferido e a médica disse que do jeito que estava não havia mais condições. E olha que eu suportei uma dor inenarrável para te amamentar nos dias anteriores a sua parada. Acho que muitas mães não fariam o que eu fiz, uma vez que por você eu suportei uma dor indescritível. Não estou me considerando melhor que outras mães, mas até algumas que o são disseram que não fariam o que eu fiz, pois cheguei a gritar e a chorar de dor enquanto você mamava. 
Enfim, entre pitacos, polêmicas, noites mal dormidas, o que vou guardar para sempre é o tanto que você gostava de mamar, a sua risadinha pedindo mamá o tempo todo, o quanto isso nos aproximou ainda mais. Foi uma delícia poder te amamentar esse tempo todo!
Só tenho a agradecer a Deus por ter mostrado que quem sabe de tudo e decide tudo é Ele, pois muita gente achava que nem leite eu teria devido aos meus péssimos hábitos alimentares.
E olha que tomei até remédio para o leite secar e nada, hein? Isso em dezembro passado, agora tomei de novo porque realmente foi muito preciso e o leite ainda jorra. Incríveis a natureza e o poder de Deus!
Obrigada, Senhor, por mostrar que quem comanda tudo és Tu, Papai. Foi muito difícil para nós "cortar esse laço", chorei de dó de te ver pedindo, eu com o peito cheio e ter que tirar e não te dar, mas o que nos importa é que conseguimos o que precisávamos, que você mamasse o tempo determinado por Deus: 1 ano, 11 meses e 21 dias!
Quanta benção!
E eu não poderia deixar de mencionar: por poucos dias quase atingimos a recomendação da OMS: leite materno recomendável até 2 anos de idade.
Te amo filha!
O nosso amor, filha...
Vamos vivê-lo!

sábado, 26 de abril de 2014

TANTAS VEZES INCOMPREENDIDA...

Estou cada vez mais chegando a conclusão de que sou uma pessoa insuportável, cheia de defeitos, portanto com pouquinhas qualidades, ou com algumas que não são muito apreciadas pelas pessoas com as quais convivo.
Ou está todo mundo doido ou eu é que estou. 
Morro sim de amor pela minha filha, cuido demais, exagero, mimo, faço de tudo por ela. Se isso for errado, sinto muito, só peço perdão a Deus, que é o Único que é dono de tudo, inclusive de nossas vidas. Tô cansada de ficar ouvindo palpites e opiniões sobre isso e aquilo, de ser chamada de chata, enjoada, etc. Se não querem conviver comigo, prefiro que me deletem da vida de vocês, que me esqueçam mesmo, afinal, não somos obrigados a conviver com ninguém e todos temos o direito de conviver com quem queremos e bem entendemos.
Devo ser uma pessoa horrível mesmo, tenho me sentido assim com as críticas de várias pessoas. Não sei o que se passa, às vezes penso se eu estou errada, como eu faria para melhorar, já que acho que não consigo ser diferente, pois me considero uma pessoa honesta, justa, trabalhadora, etc.
Enfim, tô me considerando cada vez mais incompreendida!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

COM O QUÊ GASTAR?

Acho que devemos gastar com aquilo que nos é essencial para a sobrevivência e o que sobra, que muitas vezes não é muito, devemos comprar coisas das quais precisamos, gostamos ou que nos façam felizes.
Dizem que mulheres adoram gastar, sei lá se é assim mesmo, sei que eu gasto muito. Aliás, gasto tudo o que tenho sempre! kkk.
Nunca fico devendo, graças a Deus pago tudo em dia, mas dentro das minhas possibilidades, torro todo o meu salário naquilo de que preciso e no que me faz feliz, como comprar coisas para mim, para minha bebê, coisas inúteis, supérfluas às vezes. O fato é que sempre trabalhei bastante e acho que tenho o direito de me fazer feliz neste aspecto da "gastança".
Sei que também deveria pensar um pouco no futuro, mas não consigo, sou do tipo que quer viver cada dia como se fosse o último, então se tenho vontade de comer ou de comprar algo e tenho condição, faço sem pensar duas vezes. 
Podem me chamar de consumista, de isso ou aquilo, mas eu tenho que me permitir ser feliz e a verdade é que amo comprar, tanto para mim quanto para as pessoas de que gosto. 
Já imaginaram se eu tivesse muito dinheiro? Jesussssssssss!

terça-feira, 11 de março de 2014

O FATO É QUE... SOU UMA HEROÍNA

Sinceramente, ser mãe é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Mas é algo complexo demais, apesar de parecer simples. Vai ver que é simples mesmo e eu é que sou complicada ou complico,
 pois sou muito perfeccionista e extremamente dedicada a minha filha.
O fato é que quase tudo que faço ou pretendo fazer se tornou ou se torna um grande feito.
Tomar um banho, tirar os lixos, fazer algo para comer, passar pano na casa, lavar roupas, passá-las, dar banho na minha filha, vitaminas, comida, biscoitos, sucos, frutas, etc. Ufa!!! Quanta coisa! Só sei que realmente faço muita coisa, ainda trabalho fora e, honestamente, não compreendo mesmo de que maneira as mães de antigamente conseguiam criar tantos filhos. Está certo que muitas não trabalhavam fora e talvez isso facilitasse (ou dificultasse, sei lá) um pouco.
Só sei que sou incompreendida, tachada de um monte de coisas como doida, exagerada, preocupada em excesso, etc.
Aviso aos navegantes: não consigo ser diferente. Por acaso alguém pensou que eu seria?
Enfim, em cada coisa que consigo fazer ao mesmo tempo em que cuido da minha filha, me considero uma heroína.
Ah, e na viagem de carnaval, numa parada que fizemos, comprei uma plaquinha na qual estava escrito:
"AQUI MORA A MELHOR MÃE DO MUNDO"
Não resisti!

O FATO É QUE... SOU UMA HEROÍNA

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

AS MELHORES COISAS REALMENTE SÃO GRÁTIS, QUER DIZER, NEM TODAS...

- Banho após chegar do trabalho à tarde com esse calorzão;
- limonada do meu pai;
- comida da minha mãe;
- sorriso da minha filha;
- abraço do Júnior;
- chocolate com água;
- idas ao shopping;
- comprar roupas;
- dormir de dia;
- ver TV;
- ficar na net;
- ir para a praia;
- etc...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

DEUS É QUEM SABE...

Mais uma vez fica comprovado que quem pode manda: Deus.
Eu estava lendo que uma mãe estava sofrendo pressões, ouvindo piadinhas porque não estava conseguindo amamentar. Aff. Difícil aturar o ser humano às vezes.
No meu caso foi o contrário, desde a gravidez ouvi muitas críticas de que por exemplo eu não iria ter leite devido a minha alimentação. Queimaram a língua, pois minha filha tem 1 ano e 8 meses e mama até hoje, noite e dia. kkk
Então, parem de dar pitaco na vida alheia, pois quem é mãe de verdade sabe o que é melhor para o filho(a).
E ressalto: Deus sabe de todas as coisas, e não vocês, seus abelhudos(as).
Pronto, falei!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Paródia do poema de Cecília Meireles:

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim manchado, assim estranho, assim gordo,
nem estes olhos tão cansados, nem o lábio azedo.
Eu não tinha essas mãos meio enrugadas,
tão esquisitas, desfeitas e com esmaltes de bolinhas,
eu não tinha esse coração explosivo.
Eu dei por essa mudança,
tão complexa, tão incerta, tão difícil.
Em que lugar ficou perdido o que eu não era?

Acrescentando:
ainda assim sou a pessoa mais feliz do mundo, quem não percebeu, perdeu!

sábado, 25 de janeiro de 2014

SAUDADE DAQUELAS FÉRIAS...

Essa semana, num momento de bater pernas por aí, eu e Dani estávamos relembrando as férias que passávamos em São João Del Rei, na casa da tia Dadá. 
Ficávamos quase os 30 dias lá, se bobeassem. kkk
Na verdade estávamos comentando como éramos felizes com coisas tão simples: ver TV de dia, comprar sorvete caseiro, sentar para chupar cana nas toras, bater papo com as primas sem pressa nenhuma, atravessar o asfalto perigoso para ir comprar biscoito recheado no único botequim por perto que vendia, ir para as Águas Santas (torcíamos para dar sol todos os dias), andar de Brasília com o Lelei, comer chocolate escondido dos outros para não ter que dividir, etc, etc, etc.
Enfim, como coisas tão banais nos faziam tão felizes!
Não quer dizer que não somos felizes hoje, pelo contrário, mas acho que quando éramos crianças e adolescentes, pelo menos naquela nossa época, tudo era tão maravilhoso, apesar de simples.
Ainda gosto de coisas comuns, mas acho que hoje precisamos de muito mais para atingir a felicidade!

sábado, 18 de janeiro de 2014

MÃE NÃO SABE O QUE QUER...

Agora mesmo eu estava pensando em que mãe não sabe bem o que quer. 
Às vezes peço a Deus para a Yasmin dormir um pouquinho mais para que eu possa descansar ou fazer algo de que preciso. Mas quando ela dorme além do que eu considero normal, começo a ficar preocupada, a ver se ela está realmente bem e tal. Não pode mesmo ser só vontade dela descansar, pôr o soninho dela em dia?
Mãe tem cada coisa!
A verdade é que acho que vivemos mil e uma emoções contraditórias por dia.
Há pouquíssimo tempo eu estava louca para que ela andasse sozinha, independente, para eu ficar menos encurvada, já que a minha coluna é bem "estrupiada", kkk. Agora que ela está andando até bem, eu fico morrendo de medo de que ela caia e tal.
Sei lá, acho que eu não sou normal, sou uma mãe fora do comum.
 O fato é que vivo transbordando amor pela minha filha, pois como sempre digo a ela, ela é a melhor "coisa" que aconteceu na minha vida. 
Enfim, eu não sei o que quero, além de amar demais a minha princesa-menina-benção!
Obrigada, Senhor!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

13 ANOS SEM ELE...

Tio Val faz tanta falta! Todos os anos, em 04 de jan, escrevo sobre ele aqui no meu blog. Tô um pouquinho atrasada então!
Para quem não sabe da história, tio Val era o Valdir Sebastião de Rezende, meu tio materno + velho e também meu padrinho. 
Depois dos meus pais era a pessoa que eu mais amava.
Tanta coisa não vivida e não vista por ele. Muita saudade que tenho de tudo que vivi ao lado daquele que para mim era uma das pessoas mais importantes do mundo.
Homem simples, vivia de chinelo, calça jeans e uma camisa comum. 
Gostava de ler minhas revistas "Veja", que o pai assinava na época, me trazia porções de carne nas noites de fim de semana, fazia todas as minhas vontades, ia aonde eu quisesse e buscava o que eu pedisse fosse qualquer hora do dia ou da noite.
Alguns diziam que ele não gostava muito de trabalhar, mas eu tenho uma explicação para isso: é que ele gostava mesmo era de ficar muito tempo lá em casa com a gente. Alguns dias ele chegava a ir lá até 10 vezes.
Quando tomava uns gorós e chegava meio bêbado eu o expulsava e ele humildemente virava as costas e saía. Passava pouco tempo voltava e eu, que o amava demais, acabava o aceitando daquele jeito.
Pessoa do bem, vascaíno doente, me trazia chocolate Baton quase toda vez que me via.
Nossa, havia tanta coisa para falar sobre ele e com ele. Pena que não deu tempo. Queria tanto que ele tivesse assistido ao meu casamento e conhecido a Yasmin! Mas...
Como sempre digo para a Dâmaris, minha prima de 11 anos, ela perdeu a oportunidade de conhecer uma pessoa incrível, mas Deus sabe a hora de cada um e então o que fica é uma saudade enorme, afinal...
são 13 anos sem ele.