Hoje o meu texto é dedicado à Pastora Maria da Luz, ou como foi muito conhecida, principalmente aqui em Juiz de Fora, à Irmã Preta.
Mulher sábia, de oração, serva do Senhor, fiel e justa. Nunca media esforços para ir em lugar algum orar por quem fosse.
Lembro-me de tantas situações, inclusive das que não acompanhei, mas fiquei sabendo, como a do ZH, meu marido, que a carregava de moto para lá e para cá para ela ir orar pelas pessoas.
Também ficou muito evidente o quanto ela era boa quando a Marly, nossa amiga-irmã, esposa do nosso amado Lei, a conheceu através de um médico que recomendou que a procurassem quando o Lei ficou doente.
Ah, e também quando o Júnior adoeceu e ela fez tantas orações boas por ele, e através da fé dela também, ele foi curado.
São tantas coisas que nem num livro imenso daria para enumerar tamanha bondade e disposição para ajudar o próximo. Essa última expressão é tão usada, mas tão pouco verdadeira em várias situações, mas no caso dela, realmente ajudava a quem fosse, onde fosse, independente de qualquer coisa. O verdadeiro amor ao próximo existiu através dela.
Parecia imortal, mas sei que um dia Deus também recolhe os bons, e
chegou a vez dela. É claro que perdemos muito, mas com certeza o céu
ficou muito mais feliz com aquela risada espontânea.
Para nós, fisicamente e espiritualmente é uma perda lastimável, mas temos que concordar que a vontade de Deus deve prevalecer sempre, e como ela foi morar com Ele, ficaremos aqui, só na saudade e nas boas lembranças que uma pessoa tão rara nos deixou.
