sábado, 25 de janeiro de 2014

SAUDADE DAQUELAS FÉRIAS...

Essa semana, num momento de bater pernas por aí, eu e Dani estávamos relembrando as férias que passávamos em São João Del Rei, na casa da tia Dadá. 
Ficávamos quase os 30 dias lá, se bobeassem. kkk
Na verdade estávamos comentando como éramos felizes com coisas tão simples: ver TV de dia, comprar sorvete caseiro, sentar para chupar cana nas toras, bater papo com as primas sem pressa nenhuma, atravessar o asfalto perigoso para ir comprar biscoito recheado no único botequim por perto que vendia, ir para as Águas Santas (torcíamos para dar sol todos os dias), andar de Brasília com o Lelei, comer chocolate escondido dos outros para não ter que dividir, etc, etc, etc.
Enfim, como coisas tão banais nos faziam tão felizes!
Não quer dizer que não somos felizes hoje, pelo contrário, mas acho que quando éramos crianças e adolescentes, pelo menos naquela nossa época, tudo era tão maravilhoso, apesar de simples.
Ainda gosto de coisas comuns, mas acho que hoje precisamos de muito mais para atingir a felicidade!

sábado, 18 de janeiro de 2014

MÃE NÃO SABE O QUE QUER...

Agora mesmo eu estava pensando em que mãe não sabe bem o que quer. 
Às vezes peço a Deus para a Yasmin dormir um pouquinho mais para que eu possa descansar ou fazer algo de que preciso. Mas quando ela dorme além do que eu considero normal, começo a ficar preocupada, a ver se ela está realmente bem e tal. Não pode mesmo ser só vontade dela descansar, pôr o soninho dela em dia?
Mãe tem cada coisa!
A verdade é que acho que vivemos mil e uma emoções contraditórias por dia.
Há pouquíssimo tempo eu estava louca para que ela andasse sozinha, independente, para eu ficar menos encurvada, já que a minha coluna é bem "estrupiada", kkk. Agora que ela está andando até bem, eu fico morrendo de medo de que ela caia e tal.
Sei lá, acho que eu não sou normal, sou uma mãe fora do comum.
 O fato é que vivo transbordando amor pela minha filha, pois como sempre digo a ela, ela é a melhor "coisa" que aconteceu na minha vida. 
Enfim, eu não sei o que quero, além de amar demais a minha princesa-menina-benção!
Obrigada, Senhor!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

13 ANOS SEM ELE...

Tio Val faz tanta falta! Todos os anos, em 04 de jan, escrevo sobre ele aqui no meu blog. Tô um pouquinho atrasada então!
Para quem não sabe da história, tio Val era o Valdir Sebastião de Rezende, meu tio materno + velho e também meu padrinho. 
Depois dos meus pais era a pessoa que eu mais amava.
Tanta coisa não vivida e não vista por ele. Muita saudade que tenho de tudo que vivi ao lado daquele que para mim era uma das pessoas mais importantes do mundo.
Homem simples, vivia de chinelo, calça jeans e uma camisa comum. 
Gostava de ler minhas revistas "Veja", que o pai assinava na época, me trazia porções de carne nas noites de fim de semana, fazia todas as minhas vontades, ia aonde eu quisesse e buscava o que eu pedisse fosse qualquer hora do dia ou da noite.
Alguns diziam que ele não gostava muito de trabalhar, mas eu tenho uma explicação para isso: é que ele gostava mesmo era de ficar muito tempo lá em casa com a gente. Alguns dias ele chegava a ir lá até 10 vezes.
Quando tomava uns gorós e chegava meio bêbado eu o expulsava e ele humildemente virava as costas e saía. Passava pouco tempo voltava e eu, que o amava demais, acabava o aceitando daquele jeito.
Pessoa do bem, vascaíno doente, me trazia chocolate Baton quase toda vez que me via.
Nossa, havia tanta coisa para falar sobre ele e com ele. Pena que não deu tempo. Queria tanto que ele tivesse assistido ao meu casamento e conhecido a Yasmin! Mas...
Como sempre digo para a Dâmaris, minha prima de 11 anos, ela perdeu a oportunidade de conhecer uma pessoa incrível, mas Deus sabe a hora de cada um e então o que fica é uma saudade enorme, afinal...
são 13 anos sem ele.